terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Essência


O que eu tenho de melhor não acaba quando eu dou.
Tenho sonhos, tenho fé e tenho amor.
Minha fonte de amor é inesgotável,
Porque sou do amor.
E isso é o que importa!
Meu sorriso é sincero,
Meu olhar é terno
E minha ciência utópica, eu não detenho!
Porque é quando mais me dou
Que é quando eu mais me tenho!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

SMS


Eu quero é que lhe amargue a boca
Que você se exploda
Que vá tudo para os ares...
Eu quero é desbravar o mundo
ser do mundo, enquanto ele é
Eu vou ficar louca
Vou tirar a roupa quantas vezes eu quiser

Moleque, me respeite, não me pare!
Repare agora, que sou mulher.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012


Todo dia
menos uma ligação
menos um 'eu te amo'
menos um táxi para ir à tua casa.

Então vou te dizer adeus
Como quem sobe
e desce escada:
Deixando
o último
degrau.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Começando a viagem


Primeiro livro do ano: Mulheres que correm com os lobos (Clarissa Pinkola Estés)*


Eu corro pra longe
Com fúria e selvagem
Não há bosques densos demais
que eu não possa percorrer
Assim, começo minha viagem:
Não sou proibida,
silenciada,
reprimida,
podada,
enfraquecida,
torturada,
rotulada,
nem louca...
Apenas, há uma loba
que corre dentro de mim!

*O livro organizado por uma psicologa yunguiana faz um paralelo entre o arquétipo da mulher selvagem e os lobos, dizendo que não é a toa que ambos, a medida em que o homem se civiliza, estão simultaneamente em extinção. Os Lobos. com a destruição das florestas e tendo sido considerados criaturas do mal e foram sendo aniquilados ao longo de muitos anos. Já em relação ao arquétipo da mulher selvagem, o livro trás várias histórias que retratam a essência dessa mulher selvagem que reside naquilo que existe de mais primitivo e ancestral na vida, principalmente das mulheres. 

domingo, 1 de janeiro de 2012

2012

Bem, andei meio distante - ainda não estou perto de onde quero chegar - Chegar aonde, mesmo? Também não sei. Essa incerteza de ser é companheira de viagem: as vezes na bagagem, as vezes segurando minha mão. Escrever é necessidade - não obrigação: por isso, por mais que eu tente, não consigo parar... Se eu não 'perder tempo' para escrever, em que ganharei tempo?
Por falar em tempo, esse fator condicionante que nos acondiciona, ritualisticamente, temos um novo ano, novo tempo. Digo que entre ultimo dia de 2011 e o primeiro de 2012  não fiz nenhum plano para os próximos 365 dias (+ 1 - bissexto) - a não ser a ideia fixa de aprender a tocar violão (depois de ter aprendido a andar de bicicleta no ano passado - sei que posso tudo).
Hoje, faço das palavras de Viviane Mosé, as minhas: Nada de poemas presos! Viva a poesia!

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