sexta-feira, 11 de maio de 2012

Carta de adeus

Do fundo do meu coração: Não volte mais pra mim. Acabe com essa droga de uma vez! Não volte nunca mais... (Do fundo do meu coração - Adriana Calcanhoto) Hoje deu vontade de te escrever. Despejar meus rios em papel. Deixar que caia cada lágrima que tenho guardado - borrando o pretume dos olhos e o vermelho do batom. Guardar essa imagem. E lembrar tudo que você me fez. Que é pra ver se construo um manual de erros que cometo toda vez que penso que você pode voltar. Estupidez! Quem foi não volta! Quem fica deve ir também. Eu poderia escrever sobre o que de bom está em minha volta. Mas hoje eu preciso cuspir na sua cara. Te desejar bem longe de mim. Nestas linhas, toda a minha sensatez. Covardia não me convém. E nem sei eu agir de má fé. É sim, meu coração frágil demais. Vá embora de uma vez, se não é capaz de vencer o mundo por mim. Um dia eu estive em suas mãos e o meu bem mais precioso foi seu. O meu amor foi todo seu. Não mais todo. Um dia, não mais. Então, me faz um favor! Vá embora de uma vez se não é capaz... De ser do tamanho que eu sou. Vai, me deixe ganhar o mundo e encontrar mais de mim em quem pode, com toda a verdade, me fazer feliz. Se você toma estas palavras como insultos e se isso te faz desistir, é que estou certa! Vá embora com o seu pouco amor. Amor pra mim é grande, não cabe em si. Menos que isso é birra, vaidade, egoísmo. E eu só aceito amor. Sem amor, adeus!

sábado, 5 de maio de 2012

No meu ritmo!

Sonhei com você Mas não vou perder meu tempo Contando que sorríamos felizes Que tínhamos a cumplicidade de antes... O que tinha de ser se perdeu Quando você decidiu me dar adeus Adeus! Sonhos bons uma hora acabam E a vida é boa também, Não há porque continuar dormindo. Minha vida começa a cada abrir de olhos Uma vida nova todos os dias. Hoje eu sou tão eu Que enxergo o mundo ao meu redor E sigo o ritmo que pulsa dentro de mim. Está ouvindo? Todos podem ouvir! No meu ritmo! Sonhos não atrapalham: são nuvens que chovem E vão embora depois de cumprir seu papel. Límpido, arco-íris, logo, se colore o meu céu.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Eu sou palco e camarim. Quando palco, eu suporto tudo! Sou forte, sorrio e aceno, sim! Mas é no fechar das cortinas Que eu corro pra dentro de mim. Ninguém pode ouvir meus soluços Quando sou camarim.