Que venham me calar...
Eu não calarei!
A saliva que circula em minha boca
Lançarei na face do que julga com crueza
Aqueles que não encontram
Armas para sua defesa.
Calem a boca
Os que atacam,
Os que matam.
Lavem a boca pra falar dos que morrem!
Perigosos são os que destilam veneno
Aos ouvidos desatentos
Que balançam as cabeças
E dizem amém!
Eu não vou abrir mão da utopia
Não me cabe a tua mais-valia
Que tudo corrompe
E tudo detém...
Eu acredito na paz
Não me venha com guerra!
Que se unam os lares,
Que se faça a divisão igual da terra.
Enquanto o homem dominar o homem
[e a mulher]
E for o fatalismo discurso reproduzido
Quanto a vida valerá?
Este desenfreado neoliberalismo não nos aniquilará!
Liberdade,
De verdade.
Liberdade, eu vou gritar!
Unir minhas mãos,
Repartir o pão, o chão.
Você, então, virá
Pela libert-ação!
4 comentários:
Liberdade!!
Belo poema!
Para mim, Macabéia, o que liberta o
homem, é o trabalho. Reveja a história da UE. Quais os países hoje
endividados? Salvo engano são: Portugal, Espanha e Grécia...o que será que não deu certo???
Para reflexão!!!
Um abraço!
Eu também jamais abrirei mão da utopia. Belíssimo o teu canto à liberdade. <3
Beijoca.
OI MACABEA!
TEU POEMA É UM GRITO DE PROTESTO, Á POLITICA, EM BUSCA DA PAZ E DA LIBERDADE.
MUITO LINDO.
http://zilanicelia.blogspot.com/
ABRÇS
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