São muitos.
Todos são!
E eu não os invento...
São deuses,
monstros, pesadelos
que reproduzem ecos
pelos meus becos.
Falo da dor, do medo, da solidão...
Dos sentidos e da razão.
E há quem diga que são
Moinhos de vento...
Eu sei que sopram alívios e tormentos
em meu nobre coração.
Mas eu não me acovardo.
Não fujo
e não finjo não terem o tamanho que tem.
Sou Quixote!
E a batalha nunca estará perdida
enquanto eu for.
6 comentários:
Pelas causas perdidas.
Eu também quero ser Quixote!
Passar por aqui é sempre um bom jeito de aprender a sonhar - pelas causas nobres.
Um abraço, sonhadora.
Mima.
Olá, obrigado por me seguir .Se quiser, poderá até me alcançar rss. Mande notícias sempre.
Música Inédita feita, por mim, em parceira com Pereira da Viola.
31 94 31 48 21
Quixote
cavaleiro andante
lindo seu castelo
belo seu semblante
seu porte elegante
voa o rocinante
nos campos do céu
seus olhos distantes
gestos cativantes
seu sorriso aberto
passos de gigante
sonhos de papel
triste figurante
guia dos amantes
flecha flamejante
lira dissonante
lua cor de mel
viola de pinho
moinho de vento
o mundo se move
por dentro sozinho
cavalo a galope
inventa o caminho
cavaleiro andante
cego movimento
do sol no horizonte
rasga o véu do tempo
sai do livro e canta
joão evangelista arodrigues
Não tenho dúvida de quem vencerá esta batalha... Macabéa de La Mancha!
Beijos!
Cara, Macabea.
Estou produzindo uma poesia - já está na agulha - uso, talvez, o maior elemento quixotesco - Stultia. Quando leio Foucault, Schopenhauer, Goethe, Machado e outros é de Cervantes que lembro. Cada momento deste teu blogger fico surpreso com tanta coisa agradável de ler... Um abraço.
Tem um Quixote dentro de cada um de nós, é bom saber disso!
Obrigada Mima, João, Aline, Maxwell - vocês mantém a eloquência acesa..
Abraço carinhoso
Maravilhoso.
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