Não podem se molhar
na chuva santa que cai do ceú,
nem nas ondas brandas do mar.
Os homens de papel
assinam, carimbam,
preenchem e reconhecem firma.
Mas não podemos olhar nos seus olhos,
nem confiar em suas rimas.
Os homens de papel
não sorriem, nem choram.
Só acreditam no que podem tocar...
"Se o essencial é invisível aos olhos",
Infelizes dos homens de papel
E de suas vidas desfeitas no ar.
Um comentário:
Bravo, Camila!!!
Espero que os homens de papel saibam ler, ao menos, o visível destas tuas sábias letras... ;]
Abraços! Saudade de poder estar mais presente por aqui...
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