Eu quis fugir com o circo.
Uns sete anos, eu tinha.
Queria ser palhaço
Pra sorrir mesmo triste.
Bailarina de dançar sem música,
contorcionista para ser desdobrável
Feito papel de poema.
Eu dava pra ser equilibrista
pra pendurar palavras na linha,
Saltar no ar...
Eu podia cuspir fogo,
Chover flores,
E cores, ser mil.
Ah, eu quis mesmo ir com o circo.
Não fui.
Mar era destino,
Era coisa que tinha de ser.
Vinte e poucos, eu tenho.
Sem surpresa, eu vejo
Que sorrio, danço, desdobro
[leia-se: sem nenhum traquejo!]:
O circo veio comigo.
Uns sete anos, eu tinha.
Queria ser palhaço
Pra sorrir mesmo triste.
Bailarina de dançar sem música,
contorcionista para ser desdobrável
Feito papel de poema.
Eu dava pra ser equilibrista
pra pendurar palavras na linha,
Saltar no ar...
Eu podia cuspir fogo,
Chover flores,
E cores, ser mil.
Ah, eu quis mesmo ir com o circo.
Não fui.
Mar era destino,
Era coisa que tinha de ser.
Vinte e poucos, eu tenho.
Sem surpresa, eu vejo
Que sorrio, danço, desdobro
[leia-se: sem nenhum traquejo!]:
O circo veio comigo.
2 comentários:
Macabéa!!!
Que lindeza! Me identifiquei demais: o circo tb veio comigo!! E que saudade de quixotear com vc!
Muitos beijos!
Aline! Quanto tempo... Ainda bem que nossos versos ainda se cruzam. ê, coisa boa!
Muitos beijos!
Postar um comentário