Eu ando tão só por andar
Eu ando sem sair do lugar
Dou voltas no caminho sem direção
Eu sou, não sou: O sim e o não!
Minha platéia me assiste inerte - Pela internet
Me aplaude sem entender o que eu digo
E acha que conhece meu coração...
Nem eu sei o que se passa nesta caixa fechada
Jogada as chaves fora
Deste tesouro não há guardião!
Eu ando tão exagerada
Roubando flores das calçadas
E fazendo promessa que não se cumprirão...
Eu ando confusa, tô meio Cazuza
Da vida, poeta!
Das noites secretas, o que se esconde na escuridão
Dos becos, os ecos
Dos guetos, o ethos
O éter, o ópio e o grito
De independência
Da obediência de ser línear.
Eu tô me desconstruindo
E sou os tijolos que sobraram
Por isso que eu ando tão...
Cabeça feita seguindo viagem na contramão
O que importa é não parar e nem mesmo ter que chegar
Mas ser feliz sem ter que ter razão
Camila Paula, ops, Macabéa de La Mancha
2 comentários:
UaU!!!
Esse lance de estar meio Cazuza lhe fez ainda mais poesia, ops, poética, Camila!
Gosto por demais! (de Cazuza e Macabéa)
Beijos!
Ê coisa boa é receber tua visita! Sinto-me tão feliz!!
Bjo no coração!
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