Se doença, qual o remédio que cura?
Se morte, qual o consolo que acalma?
Qual a palavra que fere ou mata?
Que pode adoçar a amagura?
Que sorte terá toda a sorte que tem
Se não nos restar nada?
Verdade, respeito e gratidão
Na mesma balança, bem medida e bem pesada.
Sair com lucro é sair com vida:
Se fores, eu flor!
Dessa paixão despedaçada.
6 comentários:
Sobre essas dores, eu já tenho doutorado e a conclusão que eu cheguei depois de tantas vividas foi que não existe conclusão pra uma paixão perdida. Não existe um jeito de juntar os cacos... Só a esperança de que Deus está do lado alivia a alma e afofa o travesseiro pro coração dormir e acordar num novo dia.
Eis a sutil força da flor:
quando despedaçada é que
exala ainda mais perfume!
Belo poema!!!
Abraços.
Mima, você comenta minhas poesias com poesias suas. Adoro essa troca! :D
Aline, muito pertinente sua observação - Um alento para que é flor despedaçada.
Obrigada, meninas!
Abraços perfumados!
Quanta força! Melancolia...
Gostei de sua forma de escrita...
Muito feliz pela sua visita em meu espaço!
bela poesia
forte sincera pura
mas não se desespere
o amor fere
o amor cura
abs
Olá...
Grato pelas palavras de conforto!
Temos esse endereço:
http://ciacriandoarte.blogspot.com
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