sexta-feira, 29 de julho de 2011

Indigestão

No quarto vazio,
nas noites de chuva
e na multidão.

Meu esconderijo
calabouço de tortura
e prisão.

Em meio a nada,
És tu, tudo o que me resta,
Ó indigesta solidão.

4 comentários:

Mima disse...

Muito booooooooom!

Ellen Dias disse...

Camila, Camila, sempre genial!

Camila Paula disse...

Obg, meninas!

bjos!

Anônimo disse...

A solidão castiga, mas é a única que fica quando todos se vão.

Adorei sua poesia. Gosto da sutiliza com que você aborda temas dolorosos como esse.

Amanda