quinta-feira, 20 de março de 2014

Como disse Rosa

Não é igual o que não parte
de igual esperança.
Não há vida sem cor, sem som, sem dança.
Não há revolução pela metade.
Não há mulher que tenha nascido
pronta para esta condição:
exploração, violação, submissão...
Não há como negar a opressão -
ainda que o capital patriarcal faça tanta maquiagem.
Bombas explodem: não há como ser 8 sem ser 80 -
todos os dias do ano e não só em março.
É preciso vigilar, dar as mãos para seguir na viagem.
Se queremos rumar à liberdade,
feminismo é coisa de prioridade,
Reconhecer da mulher espaço, vez, voz e vontade.
Porque é como diz Rosa:
Ser de esquerda e não ser feminista,
necessita de profundidade.

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