segunda-feira, 6 de abril de 2015

Dá em poesia

Notas de mi re dó
Fazem as canções da rua
Que nem no mapa tem.
Mi, re, dó...
Dó de quem?
Tão dissonantes são as nossas melodias.
Uma linha tênue entre ser eu e ser você,
Prisão sem corrente.
Somos plenos na escolha de nossas alforrias.
Somos livres até para não nos encontrarmos em utopia.
Se a gente não der em nada,
a gente dá em poesia.

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