segunda-feira, 6 de abril de 2015

Estrelar

Terra que quero ser semente.
Meu olho te vê nu e se sente
Casa adentrada sem ter parede,
Garganta que acaba de engolir aguardente.
O pêlo quase deixando a pele.
A boca seca e dormente
De tão demente visitar teu sabor.
Não durmo,
Pudera!
Em tua cor de noite,
eu só quero ser lua
e esparramar estrelas...

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