segunda-feira, 23 de maio de 2011

Dom Quixote

Das histórias tristes,
eu fico com os momentos felizes;
com o delírio, a fantasia...
Arte, a beleza, poesia.
Não acredito em pinturas ou esculturas depressivas,
mas em espelhos que tocam profundamente a verdade.
Não acredito em vãos devaneios e loucuras evasivas,
mas na fuga de um Mundo-cão.
Pois se olharmos bem o que já existe, pudera...
Não há porque fugir da realidade,
nem porque fincar raízes nela.
E os dons Quixotes espalhados por aí...
que nos povoem quando dormimos,
que nos acordem para um novo olhar.
Às coisas simples da vida cravadas em canções,
que se eternizem nos corações e que eu possa encenar.

Nenhum comentário: