terça-feira, 10 de abril de 2012

A luz dos seus olhos pequenos


Tenho febre,
Meu corpo arde,
Queimo de saudade.
E as paredes falam comigo.
Elas tem a sua voz rouca,
O seu cheiro doce,
E o seu sorriso de fim de tarde.
Mas os seus olhos pequenos...
Eu não os vejo!
Onde estão?
É esta solidão que aumenta o meu desejo
Do seu toque.
Só quando desperto do quase delírio, eu choro.
Porque nem em meus pensamentos
Eu não encontro a luz...
Dos seus olhos pequenos.

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