quinta-feira, 21 de julho de 2011

E não te arrependerás...


Meio-fio
Meio arriscado
Andava desolado
Se sentia tão perdido
Dela não era mais namorado

Entre os carros, atropelado.
Arrebentado, arrependido.
No chão corpo estendido,
De coração partido
Ele partia.

Sem coração, sem vida
Do sono, ele acordou
Só o medo de partir
Sem a despedida
Lhe despertou

Ia acampar em frente à janela dela
E suplicar de joelhos seu perdão
Mas todos os planos que fizera
Foram esmagados
Na contramão

Há quem diga
Que o rosto do moço
Estava de sangue estampado
- Meu amor, me espere, eu vou!
Dizia um buquê de flores pra longe jogado

Não precisava toda aquela sangria
Nem precisava tanto correr
Se fosse dito no dia-a-dia
O que é preciso dizer:
Eu te amo!

Um comentário:

Anônimo disse...

é aquela velha analogia de amor à planta...q deve ser cultivado diariamente, senão murcha e morre.

Amanda