sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Promessas de vida



Ela não sabia jogar. Nunca fora boa nisso. Sempre muito crédula na bondade das pessoas... Foi traída diversas vezes (todas as vezes). Fez tantas promessas soluçando com a cabeça no travesseiro. Decidiu que iria jogar. E até entrava no jogo, mas não sabia nele continuar. Perdeu a paz. Desistiu de jogar. E nenhuma promessa foi cumprida. A não ser a última: o jogo não era sua vocação. Os carros todos pararam. As gentes todas se perguntavam diante do corpo estirado no chão.

Um comentário:

Mima disse...

Oh doce Macabéa... o jogo não é boa coisa nessa vida. A coisa mais bela é o seu coração.

Lindíssimo texto, e muito comovente.

Beijinho,

Mima.