quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Amor, eu perdido



Eu não tenho visto o céu do céu
Nem o céu do seu sorriso...
No céu da minha boca
Não trago teu nome anunciado.
Nas tarefas, nos deveres, nos trabalhos,
Mergulhado, me dou por vencido...
Será, por isso, não tenho encontrado
nas coisas da vida o seu sentido?
Sei que não tivestes escondido
Eu é que, por displicência,
Covardia ou demência
Não tenho te procurado.
Ando tão distraído...
Será, meu Deus, que serei perdoado?
Se estás por aí, achado
Eu é quem estou perdido!

Um comentário:

na vinha do verso disse...

que belezura de poema

uma escrita elegantemente confidente
- sinceridade e leveza

muito bom mesmo
abs Macabea